Obviamente, ouvir o cliente é essencial para saber qual foi o problema que ele notou em seu veículo. No entanto, a dica é que você solicite a maior quantidade possível de detalhes sobre o mau funcionamento e de qualquer outro fato que esteja incomodando o motorista.
Ouvir o que ele tem a dizer e depois filtrar isso de uma maneira técnica, servirá para um pré-diagnóstico. Assim, você sabe o que procurar para evitar que, depois de pronto, sejam necessários ajustes. Além disso, será possível ter uma noção mais geral de como está o veículo para entregá-lo em perfeitas condições.
Dessa forma, tendo suas reclamações atendidas com rapidez e eficiência, o cliente saberá que você é atencioso e sentirá sua dedicação aos automóveis que estão em suas mãos.
2. FAÇA UMA ANALISE GERAL DO VEÍCULO:
Em muitos casos, os proprietários só levam seus carros à oficina quando alguma coisa dá problema, mas nós sabemos que essa não é a melhor prática, nem com o melhor custo-benefício. Ao mesmo tempo, é certo que outros componentes, que ainda não apresentaram falhas aparentes, já podem estar no final da vida útil ou forçando outros itens.
Assim, é bom fazer uma revisão geral para conferir se não há outras peças que precisam ser trocadas ou reparos a serem feitos. Para não ficar a impressão de que você está tentando “empurrar” serviços (um medo muito comum entre os donos de carros), passe para ele também a relação de itens que estão bons e o tempo ou quilometragem que ainda aguentam.
Aproveite a troca das peças para mostrar ao consumidor a diferença entre a nova e a usada. Explique como o desgaste ou a quebra afetam não só o desempenho, mas a conservação de outros componentes do veículo também. É um bom momento para aconselhar seu consumidor sobre a importância da manutenção preventiva.
3. SEJA SEMPRE HONESTO E SINCERO COM O CLIENTE:
Essa dica serve para complementar a anterior. Os proprietários querem sentir a segurança de que estão realmente fazendo aquilo que precisa ser feito — nada a mais e nada a menos.
Portanto, esclarecendo com sinceridade o serviço feito e explicando os termos técnicos, mostrará que se preocupa em passar toda a informação, sem medo de que ela seja confirmada com terceiros.
Para isso, tente focar nas causas dos problemas, explicando também como evitá-los. Mostre os resultados que forem obtidos com os equipamentos mais modernos de diagnóstico, como o scanner automotivo e o teste de rodagem.
Por fim, no orçamento, liste tudo o que precisa ser feito e as peças que precisam ser trocadas. Coloque os valores separados para cada item.
4. COLOQUE-SE SEMPRE À DISPOSIÇÃO DO CLIENTE:
Esteja à disposição, não só para olhar o carro do cliente quando chegar à oficina, mas também para outros casos, como esclarecer dúvidas e passar informações acerca do andamento do serviço. Além disso, dê conselhos sobre boas práticas e marcas confiáveis de peças.
Ensine cuidados diários ao proprietário do veículo e forneça um contato seu para que ele possa se comunicar. Dessa forma, você pode ajudá-lo com serviços esporádicos, como avaliações para a venda ou a compra de um automóvel.
5. SEMPRE QUE POSSÍVEL MANTENHA O CONTATO COM O CLIENTE:
Ao disponibilizar o seu contato, lembre-se também de guardar o do cliente. Faça uma lista com nome, modelo do automóvel, serviços realizados e o número do telefone. Assim, você poderá enviar mensagens perguntando se o veículo ficou bom, dar dicas e até avisar caso você mude de oficina.
Se for possível, monte um cadastro com as quilometragens dos carros e pergunte ao proprietário quanto ele roda em média. Com esses dados, será possível enviar um lembrete sobre a proximidade da troca de algum item, seja por quilometragem ou por tempo. Esse cuidado certamente fará toda a diferença na fidelização dos clientes.
Como vimos tornar-se um mecânico de confiança é importante para ganhar nome no mercado e ter sempre um bom movimento de serviços, independentemente da oficina em que estiver. Para isso, é preciso apenas adotar algumas práticas, a fim de criar um laço de credibilidade e ser uma referência para os donos de carros.
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